Algumas perguntas que sempre ficam para as organizações é:

Por que a implantação de um modelo de produção ou filosofia de trabalho não se torna perene?

Por que deu certo na empresa “A” e em minha empresa não dá certo?

Por que as pessoas não aderem as melhorias?

Ou então os seguintes comentários:

Isso dá certo na empresa “A” por que lá os líderes são firmes ou isso dá certo “lá” porque os salários são maiores ou ainda isso dá certo lá por que é uma multinacional.

Será que essas perguntas e afirmações são verdadeiras?

Muitas empresas, inclusive empresas que já trabalhei antes de me tornar um consultor passaram ou passam por situações semelhantes.

Sempre que há um programa de melhoria os mais entusiasmados lutam com todas as forças para que dê certo. Promovem melhorias muitas vezes espetaculares que seriam dignas de apresentação em algum seminário ou workshop. Passados alguns meses das primeiras melhorias o entusiasmo começa a diminuir e o que se pode notar é um abandono do programa de melhoria proposto.

Isso não é culpa de ninguém é apenas a maneira como foi feito.

Há sempre uma turma que não quer melhorias (essa é a diferença entre idoso e velho. O Idoso é aquele que está sempre em busca de melhorias, o velho não quer mudar em hipótese alguma aquilo que já faz há 4 anos ou mais. Já encontrei velhos de 25 anos de idade. Isso a experiência mostra), porém esse não é um fator que deve ser considerado como principal.

Existem até mesmo estatísticas para mostrar o que pode dar errado na implantação de qualquer programa de melhoria (essas estatísticas estão disponíveis nos cursos EAD disponíveis gratuitamente em nosso site), mas o que realmente impede os programas de melhoria evoluírem é o fator humano.

Segundo Liker e Convis 2013 a resposta a essas perguntas e contra-argumentos está na forma de como a empresa gerencia seus ativos. Segundo os autores empresas possuem dois tipos de ativos que são distintos, porém inter-relacionados sendo eles: os ativos de capital e os ativos de conhecimento definidos abaixo.

Ativos de capital: É a capacidade de a empresa adquirir processos, tecnologias equipamentos e instalações a partir de um ponto de vista de curto prazo.

Ativos de conhecimento: Esse é constituído para que haja um incremento de conhecimento e intelectual dos colaboradores da empresa. Está ligado diretamente as pessoas e sua capacidade de adquirir e desenvolver conhecimento através de treinamentos e ao melhorar as pessoas há também melhora nos métodos utilizados. Essa é uma perspectiva de médio e longo prazo.

O ativo de conhecimento tornou-se tão importante que as definições de processos conhecidas como “uma sequência de atividades” ou uma sequência lógica e inter-relacionadas de atividades para gerar valor ou ainda uma sequência lógica de operações já estão sendo alteradas uma vez que essas definições tratam processos como simplesmente uma utilização de recursos.

“O processo passou a ser definido como redes colaborativas de pessoas com o objetivo de atingir um determinado resultado. Resultado esse que deve ter impactos humanos positivos”. (PAVARINI et al, 2013).

A empresa que é focada no crescimento contínuo do ativo do conhecimento, ou seja, seus colaboradores, tende a se tornar uma empresa de aprendizagem o que permite que os colaboradores sejam habilitados para novas tecnologias e métodos de gestão.

Portanto para que uma empresa tenha sucesso em sua jornada de melhoria contínua é importante que adquira de forma enfática a atenção ao ativo de conhecimento.

Conheça o P.A.E.C (programa de aprendizagem empresarial continuada) e saiba como podemos implantar uma cultura de aprendizado em sua empresa.

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