O ponto de partida para o pensamento enxuto (lean thinking) é definir o que é valor. A necessidade cria valor e as empresas são responsáveis para satisfazer essas necessidades e cobrar por um preço específico com o objetivo de aumentar seus lucros por meio da melhoria contínua dos seus processos, da melhor qualidade e redução constante de custos que pode ser definido como atividades que não agregam valor. Segundo Taiichi Ohno (1997) considerado o pai do STP (sistema Toyota de produção) e funcionário da Toyota por mais de 30 anos, toda empresa deve ter o objetivo de reduzir os custos de forma eficiente e otimizar a utilização os recursos eliminando de forma sistemática os desperdícios e atividades que não agregam valor ao produto final para o cliente. Os desperdícios são caracterizados por Ohno como:
- Super produção ou produção antecipada;
- Estoques;
- Movimentações;
- Esperas;
- Transportes;
- Processos inadequados e;
- Defeitos.
Defeito pode ser definido como o erro que chegou até o cliente final. Portanto devemos focar nas atividades que não agregam valor (custos) e eliminá-las, as atividades que não agregam valor, mas são necessárias devem ser revistas e alteradas radicalmente para que possam ser transformadas apenas em atividades que agregam valor. Não é tarefa simples, requer muito trabalho e a visão de pensamento enxuto (Lean thinking) para alcançar esse nível, mas com base científica e mão na massa o sucesso é inevitável. No próximo falaremos sobre os 5 conceitos Lean de James Womak e Daniel T. Jones em a “Mentalidade enxuta nas empresas”.
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Meu nome é Kleber Furlani sou formado em engenharia mecânica com pós graduação em gestão de projetos e processos organizacionais. Possuo mais de 30 anos em manufatura e mais de 20 anos em gestão Lean, gestão de processos e gestão do do conhecimento. Trabalho para que pessoas e empresas usufruam de todo potencial das técnicas da engenharia de produção.